Um menino de 4 anos, que não teve o nome divulgado, sobreviveu por dois dias ao lado dos pais, que morreram em um acidente de carro no quilômetro 95 da BR-424, em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco. O veículo da família foi encontrado na tarde da segunda-feira (29), após cair em uma ribanceira de cerca de 10 metros em um trecho conhecido como Curva da Laranjeira.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a suspeita é de que o carro tenha colidido contra um cavalo solto na pista na noite do sábado (27). O motorista perdeu o controle da direção e o veículo capotou. As vítimas foram identificadas como Jobson Lima, de 31 anos, e Priscila Bezerra da Costa, de 33, que morreram ainda no local, presos às ferragens.

O filho do casal estava preso à cadeirinha infantil e sobreviveu ao impacto. Um trabalhador rural que passava pelo local avistou o carro e conseguiu resgatar a criança, que estava fora da cadeirinha. Segundo a PRF, ela provavelmente conseguiu se soltar.

Quando o trabalhador rural a encontrou ela estava desorientada, mas consciente. Para a PRF, o uso do equipamento de segurança foi determinante para a preservação da vida do menino.

A criança foi socorrida e encaminhada ao Hospital Regional Dom Moura, em Garanhuns. Em nota, enviada ao g1, a unidade informou que o estado de saúde dela é estável, mas que seguirá em observação sob acompanhamento multidisciplinar.

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Criança de 4 anos é resgatada após passar dois dias ao lado dos pais mortos em acidente
Menino foi encontrado sem ferimentos graves após pais morrerem em acidente de carro que capotou em uma ribanceira.
Por g1 Caruaru

02/10/2025 04h01 Atualizado há 4 horas

Casal morreu e filho de 4 anos sobreviveu ao acidente BR-424, em Garanhuns
Casal morreu e filho de 4 anos sobreviveu ao acidente BR-424, em Garanhuns

Um menino de 4 anos, que não teve o nome divulgado, sobreviveu por dois dias ao lado dos pais, que morreram em um acidente de carro no quilômetro 95 da BR-424, em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco. O veículo da família foi encontrado na tarde da segunda-feira (29), após cair em uma ribanceira de cerca de 10 metros em um trecho conhecido como Curva da Laranjeira.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a suspeita é de que o carro tenha colidido contra um cavalo solto na pista na noite do sábado (27). O motorista perdeu o controle da direção e o veículo capotou. As vítimas foram identificadas como Jobson Lima, de 31 anos, e Priscila Bezerra da Costa, de 33, que morreram ainda no local, presos às ferragens.

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O filho do casal estava preso à cadeirinha infantil e sobreviveu ao impacto. Um trabalhador rural que passava pelo local avistou o carro e conseguiu resgatar a criança, que estava fora da cadeirinha. Segundo a PRF, ela provavelmente conseguiu se soltar.

Quando o trabalhador rural a encontrou ela estava desorientada, mas consciente. Para a PRF, o uso do equipamento de segurança foi determinante para a preservação da vida do menino.

A criança foi socorrida e encaminhada ao Hospital Regional Dom Moura, em Garanhuns. Em nota, enviada ao g1, a unidade informou que o estado de saúde dela é estável, mas que seguirá em observação sob acompanhamento multidisciplinar.

Veículo que capotou em acidente na BR-424, em Garanhuns — Foto: PRF
Veículo que capotou em acidente na BR-424, em Garanhuns — Foto: PRF

Familiares relataram que o casal estava desaparecido desde a noite do sábado, quando saiu de casa e não fez mais contato. A PRF informou que, naquela mesma noite, recebeu uma ocorrência sobre um cavalo morto na rodovia, mas não conseguiu identificar o acidente de carro devido à falta de iluminação no local.

O Conselho Tutelar acompanha o caso e aguarda laudo médico para definir quem assumirá a guarda da criança. Segundo a conselheira tutelar de Garanhuns Adriana Bezerra, em entrevista à TV Asa Branca, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) determina que a guarda deve ser concedida prioritariamente a familiares próximos, como avós ou tios.

“Aos cuidados quem fica de imediato é a família extensa: avós paternos, maternos, tias. E um grau de parentesco também que a criança tenha afinidade”, disse a conselheira.

Via G1